Reformar a residência figura entre as principais metas dos brasileiros para este ano. Dados da pesquisa “Construshoppers”, conduzido pela joint venture Juntos Somos Mais em parceria com a Opinion Box, revelam que, aproximadamente, um terço da população nacional pretende executar algum tipo de obra ou modificação em seus imóveis até dezembro.
As reformas podem representar o reflexo do interesse por questões estéticas, a necessidade de adaptação do espaço para atender as demandas da família ou, ainda, uma possibilidade de valorizar o imóvel para obter maior rentabilidade com locação ou venda.
É comum que investidores do mercado imobiliário adquiram propriedades e façam reformas para vendê-las ou alugá-las por um preço mais alto, garantindo, assim, o lucro. Nesse caso, eles priorizam a aquisições mais econômicas, como as alternativas oferecidas em leilão judicial de imóveis, para que os custos com a reforma não se transforme em prejuízo.
A prática de adquirir propriedades para reforma tem se consolidado como estratégia de investimento. No mercado norte-americano, o conceito conhecido como house flipping (comprar, reformar e revender) pode proporcionar retornos financeiros de até 30%, no período médio de 12 meses, conforme informações do Bamberg.
No Brasil, a modalidade também atrai o interesse de investidores que buscam alternativas aos fundos imobiliários tradicionais. O leilão de imóveis é uma das principais formas de acesso a propriedades com potencial de valorização por meio de reformas. De acordo com informações da JusBrasil, a modalidade oferece opções até 60% mais baratas do que os preços praticados pelo mercado convencional.
O que este artigo aborda:
- Banheiros e quartos lideram as preferências de reforma
- Famílias de menor renda lideram intenções de obra

Banheiros e quartos lideram as preferências de reforma
A pesquisa “Construshoppers” mapeou as preferências dos consumidores. Os resultados mostram que os banheiros ocupam o primeiro lugar nas intenções de reforma, representando 32% das respostas, seguidos pelos quartos, com 31,4%.
“São espaços que unem conforto e necessidade. O quarto é um refúgio pessoal e pintá-lo, por exemplo, traz bem-estar imediato a um custo acessível”, analisa a CEO da Juntos Somos Mais, Juliana Carsoni, em entrevista à imprensa. A executiva complementa que o banheiro, devido ao uso intenso, demanda reparos práticos, como substituição de torneiras e correção de infiltrações.
No recorte sobre demanda de materiais de construção e reforma, as tintas lideram as intenções de compra com 57,7% das menções, seguidas por cimento (45,5%) e torneiras (44,7%). Rejunte (41,1%) e chuveiros (40,8%) completam o ranking dos cinco itens mais demandados, segundo dados da pesquisa.
Famílias de menor renda lideram intenções de obra
Um aspecto revelado pela pesquisa aponta que as classes D e E – famílias com renda de até um salário mínimo e famílias cujos ganhos não chegam a um salário mínimo por mês, respectivamente -demonstram maior interesse em reformas domésticas.
Essas camadas da população representam 35,5% do total de famílias que planejam obras em 2025, sendo que 40% dos entrevistados desse grupo já iniciaram o planejamento financeiro necessário para a realização da reforma.
Para as classes mais populares, “as reformas são mais necessidade do que luxo”, observa Carsoni. “Vemos uma busca por soluções essenciais, como consertar um banheiro com vazamento ou pintar um quarto para mais conforto.”
A pesquisa ainda demonstrou como a influência de recomendações pessoais é determinante nas decisões de compra: 25,9% dos entrevistados baseiam suas escolhas de marcas de materiais para reforma em sugestões de amigos, familiares e conhecidos. A propaganda exerce maior impacto entre homens (11,4%) comparativamente às mulheres (7,6%).
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