Você já deve ter ouvido falar dos unicórnios. Mas e dos… decacórnios?
As empresas de sucesso reconhecem que só o são porque possuem um corpo de funcionários de excelência, dispostos a participar das tomadas de decisão, lidar com os desafios do cotidiano e motivar as equipes mesmo nos momentos de maior pressão. É através do material humano que há crescimento de fato.
Para manter esses talentos por perto – e atrair pessoas igualmente capacitadas -, as companhias têm buscado maneiras de tornar o ambiente organizacional cada vez mais receptivo e respeitoso.
Isso não é tudo: para fidelizar e tranquilizar os colaboradores, há o oferecimento de benefícios trabalhistas múltiplos e de impacto, como plano de saúde, vale-cultura, possibilidade de home office em dias específicos (ou durante a maior parte da jornada de trabalho!) e, claro, a previdência privada corporativa.
As vantagens que citamos já fazem parte dos programas de atração e fidelização de excepcionais de empresas de diversos nichos. As maiores startups do país, aliás, possuem benefícios trabalhistas variados e que mudam de acordo com as demandas do mercado e as necessidades dos próprios funcionários.
Por falar em startups… Você já ouviu falar de unicórnios? É possível que sim, uma vez que o termo tem estado em alta. Mas e sobre decacórnios, o que você sabe? Se você ainda não está familiarizado com isso, não se preocupe. Neste artigo, iremos falar sobre este assunto!
O que este artigo aborda:
Startups e unicórnios
De forma bem simplificada, startup é o nome que damos aos grupos que têm uma ideia inovadora e que, unidos em uma empresa, praticam um modelo de negócios escalável, inteligente e repetível.
É comum que as startups comecem com propostas ousadas, que se provam efetivas no momento em que são colocadas em prática.
É a partir dessa prova social, digamos assim, que as companhias passam a chamar a atenção de possíveis investidores e começam a ganhar espaço na sociedade (e na preferência dos clientes).
Acerca do termo unicórnio, agora: a primeira pessoa a utilizar o termo foi Aileen Lee, especialista no mercado financeiro. “Unicórnio” é um termo bem humorado, utilizado para dizer que uma empresa obteve um feito raro.
Quando falamos sobre startups, unicórnios são aquelas que conseguiram a proeza de serem avaliadas em um bilhão de dólares antes de abrir o capital na bolsa de valores.
É, portanto, uma empresa que arrecadou o valor citado antes de se tornar uma Oferta Pública Inicial (OPI ou IPO, em inglês) e vender as suas ações para o público investidor.
Um fato interessante é o seguinte: quando Lee, que também é uma investidora-anjo, utilizou o termo pela primeira vez, em meados de 2013, apenas 39 empresas estavam na categoria. Hoje, temos mais de 430 unicórnios em atividade – e este é um número que vai subir.
Há quem acredite que, por conta desse aumento significativo no número de “unicórnios”, o feito de atingir o valor de mercado de 1 bilhão de dólares não é mais tão raro assim. Isso nos gera algumas reflexões: quantas empresas quebram todos os dias? Quantas companhias chegam tão longe, em tão pouco tempo?
A mudança foi grande, sem sombra de dúvidas, e logo teremos um número ainda mais significativo de unicórnios. Ainda assim, em comparação ao número de startups que surgem, os unicórnios ainda são raros.
Isto dito, vamos à segunda parte deste assunto – que nos renderia, verdade seja dita, muitos outros artigos.
O que são decacórnios?
Como o nome pode sugerir, são startups que estão avaliadas em dez bilhões de dólares ou mais.
De acordo com um relatório da CBInsights, existem atualmente 22 decacórnios do mundo, sendo que 10 estão nos Estados Unidos e 6 estão na China.
A seguir, listamos alguns dos decacórnios mais bem sucedidos do momento, com o seu valor de mercado e país de origem:
- Bytedance, 75 bilhões de dólares, China;
- Didi Chuxing, 56 bilhões de dólares, China;
- JUUL Labs, 50 bilhões de dólares, EUA;
- SpaceX, 33.3 bilhões de dólares, EUA;
- Stripe, 33.25 bilhões de dólares, EUA;
- Airbnb, 35 bilhões de dólares, EUA;
- Kuaishou, 18 bilhões de dólares, China;
- Epic Games, 15 bilhões de dólares, EUA;
- Nubank, 10 bilhões de dólares, Brasil.
Um adendo final: empresas avaliadas em 100 bilhões de dólares atingem o nome de hectacórnios.
Como se pode ver, por enquanto temos apenas uma empresa brasileira nessa seleta lista. Espera-se que, com o passar do tempo, mais companhias possam crescer em valor de mercado e conquistar o mundo.
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