Os criptoativos estão em alta nos últimos anos, e as expectativas para 2022 são as melhores possíveis. Com isso, é preciso ficar por dentro de tudo o que permeia o mundo dos ativos digitais para saber como aproveitá-los financeiramente e fazer os investimentos certos.
Um dos ativos mais recentes são os tokens, por isso eles são erroneamente confundidos com as criptomoedas. Se você tem dúvidas sobre tokens, o que são, para que servem e como eles funcionam, aqui você terá todas as respostas.
Preparamos esse artigo para explicar o conceito e o funcionamento dos tokens no mercado de criptoativos.
O que este artigo aborda:
- O que são tokens?
- Quais são os principais tipos de tokens?
- Tokens fungíveis e não fungíveis
- Para que serve um token?
- Como um token funciona?
O que são tokens?
Os tokens costumam ser confundidos com criptomoedas, mas há algumas diferenças entre os termos. As criptomoedas são usadas como substitutas digitais do dinheiro físico, uma moeda virtual descentralizada que é regulada por seu próprio blockchain.
Já os tokens são representações de bens em formato digital e utilizam os sistemas de blockchain de outras criptomoedas. Assim, eles podem ser inseridos dentro desse ecossistema como uma espécie de projeto e vendidos para investidores com a promessa de valorização a curto, médio ou longo prazo.
Sendo assim, o que podemos entender é que os tokens são representações digitais de bens físicos e reais.
Quais são os principais tipos de tokens?
Existem dois tipos de tokens: os tokens de utilidade (utility tokens) e os tokens de valores mobiliários (security tokens).
Os tokens de utilidade são representação de alguma plataforma ou assinatura, fazendo com que seus donos tenham direito a uso. Os tokens de valores mobiliários são representações de valores e títulos, como, por exemplo, as criptomoedas.
Tokens fungíveis e não fungíveis
Também existem algumas outras diferenciações no mundo dos tokens. Os tokens fungíveis são aqueles emitidos em uma rede e iguais entre si. Num exemplo simples, quando uma empresa emite ações na bolsa de valores em partes iguais, todos os tokens possuem o mesmo valor e, por isso, são tidos como fungíveis.
Em contrapartida, tokens não fungíveis são tokens com valores únicos, como por exemplo, obras de arte, músicas, jogos, entre outros. Um token não fungível dá ao investidor a propriedade de um bem que é único que pode ser virtual como um jogo ou ter uma representação física como um objeto colecionável, por exemplo.
Para que serve um token?
A função do token é permitir ao investidor o livre uso de seus ativos digitais. Assim, se o usuário compra ações de uma empresa, ele pode vendê-las a qualquer momento; se ele compra uma token de uma obra de arte, ele também pode vender o ativo quando quiser.
O token representa a liberdade para transações de qualquer tipo, eliminando a necessidade de controle ou fiscalização de bancos, empresas ou outras instituições. Não há qualquer tipo de intervenção sobre os ativos digitais, que, assim como as criptomoedas, têm suas transações registradas em um blockchain.
Como um token funciona?
Os tokens são criptoativos que dependem das criptomoedas, já que eles aproveitam de sistemas de blockchain para que as transações sejam realizadas com segurança e transparência.
A maior parte dos tokens está dentro da rede blockchain da criptomoeda Ethereum (ETH), que tem uma estrutura de programação que facilita as transações de tokens.
Para entender melhor como um token funciona, é preciso explicar na prática. Digamos, por exemplo, que você tenha comprado um token de uma obra de arte.
Assim, se a obra de arte vale US$ 1 milhão, ela possui 1 milhão de tokens que a representam. Dessa forma, cada token seria posto à venda por US$ 1 para investidores. Todos os compradores dos tokens da obra adquirem o direito de propriedade da obra, participando dos lucros caso o objeto seja vendido no futuro.
Como vimos, o funcionamento dos tokens é bem diferente das criptomoedas, mas ambos os criptoativos estão interligados. Os tokens são uma forma de realizar investimentos em diversos tipos de ativos virtuais ou físicos de uma maneira simples.
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