Revista Portal Útil

Uma equipe sólida de recursos humanos é capaz de diminuir o turnover, auxiliar no processo de motivação dos trabalhadores, colaborar para menores índices de absenteísmo e, de quebra, colaborar para que os gastos da empresa sejam mais enxutos.

Parece loucura, mas sim: o RH é responsável por tudo isso. E nem mencionamos ainda sobre os processos de recrutamento e seleção, as contratações e desligamentos, as reuniões para feedback… Como se pode ver, trata-se de um grupo de profissionais que merecem toda a nossa admiração.

Em épocas de pandemia, as responsabilidades aumentaram ainda mais. Com as equipes em trabalho remoto, as alterações emocionais provocadas pelas perdas, pela insegurança e pelo próprio isolamento e o aumento vertiginoso dos alimentos, da habitação e das contas, os níveis de estresse subiram consideravelmente.

Ao mesmo tempo, a dificuldade para manter as contas em dia também cresceu. E isso é um resultado, inevitavelmente, do momento econômico e social pelo qual estamos passando como sociedade.

Em um momento onde a preocupação com a saúde financeira é grande, o que o RH pode fazer para ajudar? E por que isso, afinal, é tão importante? Vamos lá:

O que este artigo aborda:

Por que as empresas devem prestar atenção na saúde financeira dos seus colaboradores?
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Estresse financeiro: o inimigo do bem-estar

O estresse financeiro é causado, de forma bem simplificada, por problemas ou pensamentos insistentes relacionados ao dinheiro – e ao medo de não ter dinheiro para cumprir com as obrigações, cuidar da família, etc.

Pessoas com estresse financeiro podem ter contraído dívidas ou podem estar até um pouco estabilizadas, mas nunca conseguem “relaxar”. Esse tipo de coisa faz com que a qualidade de vida decaia, provocando incômodos físicos, insônia, oscilações de humor e dificuldade de relacionamento.

Não por acaso, trata-se de uma situação que pode engatilhar conflitos dentro e fora do ambiente de trabalho, causando inimizades, separações e rompimentos que, claro, tendem a piorar ainda mais a saúde mental do indivíduo afetado.

Com esse panorama, não é difícil imaginar que, dentro de algum tempo, o trabalhador em questão pode vir a desenvolver problemas de ordem mental, como depressão, transtornos de ansiedade e até síndrome de Burnout – que afasta o colaborador do ambiente de trabalho e afeta a sua vida profundamente.

Assim, é justo com o trabalhador, para que ele possa gozar de uma existência mais plena, que a empresa busque maneiras de suavizar as suas dificuldades, também no quesito financeiro, e especialmente durante momentos difíceis.

O que as empresas podem fazer para ajudar?

Não se trata de assumir as dificuldades financeiras do trabalhador, mas sim de auxiliá-lo no processo de reorganização e planejamento financeiro.

Não fomos criados para saber lidar com o dinheiro; na verdade, a maior parte dos brasileiros teve que aprender a fazer contas, a guardar e a utilizar corretamente o salário “na prática”. Para alguns, porém, isso é mais difícil do que para outros.

Não é possível, no entanto, ter plenitude e saúde financeira sem ter controle sobre entrada e saída de gastos. Entra em cena, como mencionamos a pouco, a organização das despesas – para tal, pode-se usar uma agenda, aplicativos, blocos de notas… as possibilidades são múltiplas.

Para ajudar nesse sentido, as empresas podem fornecer conteúdos sobre educação financeira, oferecer palestras de especialistas em economia doméstica, workshops, etc. Este é um primeiro passo.

Além disso, pode ser interessante abrir um espaço seguro para que o funcionário possa falar sobre as suas dificuldades, inclusive aquelas que são de caráter financeiro. Assim, cria-se um diálogo que permite a criação de soluções conjuntas, além de fortalecer os laços entre empresa e colaborador.

A previdência privada: solução para o futuro

Por fim, é possível auxiliar na diminuição do estresse financeiro a longo prazo por meio da implementação de planos de previdência privada corporativos.

Os planos em questão, que podem funcionar de diversas formas, são interessantes porque permitem ao funcionário que guarde uma quantidade de dinheiro significativa para o futuro e que, nos anos de aposentadoria, possa desfrutar de uma segunda fonte de renda.

Uma vez que o dinheiro do plano de previdência corporativa é descontado diretamente da folha de pagamento, não há preocupações desnecessárias: sabe-se que aquele valor não será utilizado para outros fins, quando fazemos quando temos dinheiro “sobrando”, e tudo isso é feito sem dores de cabeça.

Por meio de benefícios corporativos como este, é possível colaborar para a saúde mental e financeira de toda a equipe.

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Redação

A redação da Revista Portal Útil é formada profissionais com vasta experiência em diversos setores de atuação.

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