Revista Portal Útil

 O histórico de dependência química e alcoólica tem registros desde o início da humanidade. E com o passar dos anos, profissionais da área da saúde conseguiram comprovar que a dependência pode ser considerada uma doença crônica e progressiva. Mas o que significa a palavra progressiva?

À medida que uma pessoa aumenta as dosagens, mais a sua situação poderá ficar delicada. A dependência química afeta o estado psíquico e físico do usuário de drogas, além de provocar problemas sociais perante a sociedade. Pesquisas apontam que mais de 585 mil pessoas morreram em consequência, mas o que fazer para ajudar uma pessoa viciada em drogas? Há formas para tratar a dependência química e alcoólica? No artigo de hoje, iremos descrever com mais clareza as dúvidas sobre o tratamento adequado para o problema.  

Você sabia que o uso de substâncias químicas era frequente em guerras? O intuito era fazer com que os soldados se sentissem eufóricos e energizados para combater o adversário. Ao fim de cada guerra, aquele que voltava para casa sofria consequências negativas em decorrência do uso de substâncias químicas. Clínicas de recuperação eram recorridas como forma de tratar o vício compulsivo. Todavia, a dependência química e alcoólica não tem cura. O adicto precisa passar pelo processo de desintoxicação das drogas no corpo para poder entender que o problema é uma doença séria, e que será necessário aprender a viver em sociedade controlando seus impulsos. Para que a internação aconteça, é necessário saber como acontecerá o resgate. Atualmente há três formas de internação, sendo: 

  • Internação voluntária: O adicto aceita realizar a internação. 
  • Internação involuntária: O dependente químico não quer realizar a internação, e então os familiares poderão realizar o procedimento sem o consentimento do adicto. 
  • Internação compulsória: A internação acontece por meio de uma ordem judicial, julgada por um juiz responsável por meio de um laudo médico.  

O que este artigo aborda:

Clínica compulsória e internação involuntária: Quais as diferenças?
Clínica compulsória e internação involuntária: Quais as diferenças?
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E o que é internação involuntária? 

No artigo de hoje, iremos aprofundar sobre a internação involuntária e compulsória. Ambas podem ser confundidas, mas podemos encontrar diferenças significativas. A internação involuntária é recorrida pela família do adicto, o uso das drogas afeta drasticamente os comandos do dependente químico, suas atitudes são inconsequentes e impulsivas. O histórico do adicto faz com que a família entre em uma coodependência, você sabe o que o termo significa? A coodependência são fatores emocionais que um familiar tem sobre alguma pessoa, geralmente o indivíduo deixa de viver a sua vida pelo excesso de preocupação que sente por alguém.  

O usuário de drogas perde seu emprego, moradia, alimentação, perde o vínculo familiar, social e profissional. Por muitas vezes, chega a morar nas ruas cometendo roubos e entrando no mundo do crime. O familiar ao se deparar nesta situação, buscará de todas as formas ajudar o adicto e com isso a internação involuntária pode ocorrer. Familiares de primeiro grau poderão entrar em processo de internação sem o consentimento do adicto. Com a internação involuntária, os familiares poderão ter o controle da entrada e saída do dependente. Além de realizar o pagamento de toda a internação via dinheiro, transferência ou até mesmo através de um cartão de todos.

O que é a internação compulsória?  

 A internação compulsória pode ser recorrida por meio de uma ordem judicial, a autorização poderá durar meses. Além do mais, para que a internação aconteça o juiz responsável precisará de um laudo médico comprovando que o adicto precisa de tratamento. O tratamento acontece pelo Sistema Único de Saúde (SUS), independente de qual for a escolha do viciado em narcóticos, a internação irá acontecer. No final do tratamento, será necessário outra autorização do juiz responsável para que o paciente saia do centro clínico.  

O processo de internação compulsória é considerado delicado, mas necessário. A internação acontece quando o adicto põe a sua vida e a vida de outras pessoas em risco. A dependência afeta o estado psíquico, desenvolvendo problemas como depressão profunda, ansiedade intensa, esquizofrenia e dentre outros problemas que apenas um profissional da área da saúde poderá diagnosticar. As internações sem o consentimento do adicto são previstas perante a lei, o assunto é discutido com frequência entre profissionais da área da saúde. Todavia, a internação é a única solução para que o paciente não venha a falecer.  

Como funciona a clínica compulsória? 

 Podemos encontrar três possibilidades para que a internação aconteça. Todavia, o processo para o tratamento é o mesmo para qualquer tipo de internação. Após o resgate acontecer, o dependente químico será atendido por um médico da unidade. Ao saber o tipo de droga que se fazia o uso, as dosagens e o tempo, começarão o processo de desintoxicação das drogas no corpo. Para tirar todo o resíduo do produto químico, no início serão realizadas medicações e a alimentação será fundamental nesse processo de desintoxicação. O adicto poderá ter diversas crises de abstinência, e a equipe de multiprofissionais da área da saúde dará o suporte necessário para que o adicto não venha a falecer.  

Durante a internação, a unidade fará atividades físicas, terapias e palestras para a ressocialização do adicto na sociedade. As internações podem durar de 180 dias e 1 ano, para cada paciente um tratamento específico. O processo de tratamento para a internação compulsória será a mesma para as demais, o diferencial da internação é que todo o processo será decidido por um juiz responsável, desde a entrada e saída. O processo será longo e poderá fazer com que o adicto se sinta irritado, angustiado, depressivo e cansado. O corpo está acostumado com as drogas no organismo, será normal que desenvolva níveis de estresse excessivo. 

Quando chega a hora de internar um dependente químico? 

Independente de qual seja o vício, quanto antes realizar uma internação, melhor será para o processo de recuperação. O Grupo Aliança pela Vida é contra todo e qualquer tipo de produto que estimule o vício. A melhor forma de realizar a internação é de forma voluntária, todavia, se um adicto colocar sua vida e a vida de outras pessoas em risco, perde o vínculo familiar, social e profissional, perde a moradia, mora nas ruas, não faz uma alimentação saudável, comete roubos, entra no mundo do crime e comete ações agressivas. É o momento exato para ir em busca de uma clínica de recuperação em São Paulo .

Quais são os benefícios da internação para o dependente químico? 

 Os benefícios para que a internação venha ocorrer, está voltado para o bem-estar do dependente químico. As drogas são substâncias corrosivas em todos os quesitos da saúde humana, a internação começará a tratar as consequências em decorrer ao uso de drogas. Além do mais, por meio de uma terapia comportamental e palestras, o adicto aprenderá a controlar seus impulsos para ter uma vida como antes. Poderá formar uma família, arrumar um emprego, ter uma casa, encontrar a felicidade. Por mais que não tenha cura, o problema deve ser tratado para que problemas maiores não surjam. 

Como escolher entre internação involuntária e internação compulsória? 

 O ideal para que a internação aconteça é de forma voluntária, ou seja, o adicto deseja se livrar do uso de drogas. O dependente tentou diversas vezes parar, e aceita com facilidade que entrou em um círculo vicioso. Para que a internação aconteça de forma pacífica, os familiares precisam mostrar apoio e esperança. Incentivar quantas vezes forem necessárias para que a internação aconteça de forma compreensível. Todavia, sabemos que para cada caso uma adversidade. Acima foi explicado a diferença entre a internação involuntária e compulsória, com base nas explicações o familiar poderá escolher o método mais adequado para realizar a internação.  

Com base no que foi descrito no artigo acima, você acredita que a internação contra a vontade do adicto seja eficaz? Especialistas descrevem que a internação voluntária tem mais probabilidade da recuperação ocorrer de forma voluntária. O que não significa que a internação involuntária ou compulsória não tenha resultados positivos. Além do mais, a clínica serve para ajudar o adicto a entender que o vício é uma atitude negativa. E com isso, aos poucos poderá entender que a droga trouxe apenas destruição a sua vida. Se estiver na dúvida pesquise mais, aliás, como escolher a forma adequada da internação e qual o melhor lugar? Acompanhe! 

Como escolher a melhor clínica para internação compulsória ou involuntária? 

 Em meio a tanta concorrência, podemos apontar que é difícil escolher uma clínica de reabilitação ideal. É necessário que haja pesquisas e uma boa consultoria para encontrar um lugar qualificado para o problema em específico do dependente químico. Para o tratamento de dependência química e alcoólica, o Grupo Aliança pela Vida é especialista na solução. A unidade é responsável por orientar famílias a procurarem a clínica mais próxima e com base nas suas necessidades. Procura por ajuda? O Grupo Aliança pela Vida pode te ajudar a encontrar o lugar ideal, apenas entre em contato! A dependência química não tem cura, mas necessita de tratamento.  

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Marcela Ferreira

Enfermeira pós graduada com especialização em traumas, urgência e emergência. 12 anos de experiência na área de saúde mental na rede SUS do município de Belo Horizonte. Atuo com criança, adolescentes, adultos e usuários de múltiplas drogas.

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