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Basta chegar a época mais quente do ano para surgir dúvidas sobre o uso do protetor solar. O item é a principal recomendação dos dermatologistas quando o assunto é evitar problemas na pele, como o envelhecimento precoce, e até mesmo doenças graves, como o câncer. 

No verão, as pessoas tendem a fazer mais atividades ao ar livre, visitar parques aquáticos, clubes e ir à praia. Dessa forma, os cuidados com a pele precisam estar em dia, afinal, sungas, biquínis e maiôs femininos deixam o corpo mais exposto aos raios solares. 

Pesquisa realizada pela TheraSkin, em parceria com o Instituto Ipsos, revelou que 89% dos brasileiros apresentam algum tipo de problema na pele. Outro dado que chamou a atenção é que 23% dos entrevistados afirmaram nunca ter realizado uma consulta com o dermatologista. O estudo foi realizado em 2022 e ouviu mil pessoas com idade entre 18 e 59 anos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), as orientações sobre a importância da fotoproteção podem contribuir para eliminar a desinformação e estimular o uso correto do protetor solar. 

Conhecer o que é informação verdadeira e o que não passa de mito sobre o assunto, é o primeiro passo para garantir a saúde da pele.

O que este artigo aborda:

8 Mitos e verdades sobre o protetor solar
8 Mitos e verdades sobre o protetor solar
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Protetor solar previne queimaduras na pele

Verdade. A função do filtro solar é absorver a radiação ultravioleta, impedindo que danos sejam causados na pele, como queimaduras, irritações, manchas e outros problemas. 

Não usar o protetor solar em momentos de exposição ao sol, como em praias e clubes, pode desencadear insolação e queimaduras superficiais. Para a prevenção, é aconselhável associar o uso do produto com outras formas de proteção: chapéu, saídas para praia e guarda-sol. 

Roupa de proteção UV substitui o filtro solar 

Mito. Os tecidos com proteção solar estão presentes em diversas peças, principalmente, nos trajes esportivos. É possível encontrar calça legging feminina, shorts masculinos e blusas com a tecnologia. 

Entretanto, as roupas não cobrem todo o corpo. Durante as atividades físicas ao ar livre, partes como as mãos, o rosto, o pescoço e as orelhas ficam expostas ao sol. Por segurança, a orientação de especialistas é utilizar ambas as formas de proteção. 

Filtro solar protege contra luz do celular e dispositivos eletrônicos

Verdade. Embora a radiação emitida por smartphones e computadores não seja a mesma do sol, ela também pode atingir a pele. Para quem tem costume de ficar horas na frente das telas, a recomendação é seguir as medidas preventivas de cuidados com a pele, sobretudo, na região da face, o que inclui o uso de filtro solar.

Não é necessário usar protetor nos dias nublados

Mito. As nuvens no céu não são consideradas impedimentos para a ação dos raios solares, que continuam incidindo sobre a pele mesmo em dias nublados. Faça chuva ou sol, o uso do protetor deve ser mantido. 

É preciso reaplicar o protetor solar ao longo do dia

Verdade. De acordo com a SBD, o reforço deve ser feito a cada duas horas. Além disso, a medida também é indicada quando há contato direto com a água, ainda que o produto seja resistente às substâncias líquidas.

Não pode usar filtro solar corporal no rosto

Mito. O propósito do produto continua sendo o mesmo: a proteção da pele contra o sol. Entretanto, a composição dos protetores solares específicos para a face tendem a ser menos oleosas e, por isso, mais apropriado para a área. A recomendação é conferir as propriedades de cada produto e verificar o que funciona melhor para o seu tipo de pele.

Posso passar protetor com a pele molhada 

Mito. A fixação do produto na pele úmida tende a ser menor. Além disso, as substâncias do filtro solar podem ser diluídas com a presença da água e diminuírem a proteção à pele. O tempo de espera recomendado é de 15 minutos de espera, após passar o produto, antes de entrar na água ou se expor ao sol. 

Quem tem déficit de vitamina D não precisa usar protetor solar 

Mito. A exposição excessiva ao sol pode trazer outros problemas na tentativa de solucionar a deficiência da vitamina D. Sendo assim, a orientação é usar o protetor solar. Há horários em que a incidência dos raios ultravioletas não é tão intensa, com a devida orientação médica, os momentos podem ser aproveitados para a reposição da vitamina D.

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