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Quando um ente querido falece, além do luto e da dor, é necessário lidar com questões burocráticas, como a partilha de bens.

Para isso, é preciso realizar um inventário, que nada mais é do que um procedimento legal que lista todos os bens deixados pelo falecido.

Neste artigo, abordaremos com mais detalhes o que é um inventário e por que ele é necessário, como fazer um após a perda de um ente querido e como funciona o processo de partilha de bens após o inventário.

Leia mais abaixo para entender melhor esse processo delicado e importante que irá acontecer em algum momento da vida em praticamente todas as famílias.

O que este artigo aborda:

O que é um inventário e quando é necessário fazer?
O que é um inventário e quando é necessário fazer?
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O que é um inventário e por que ele é necessário?

O inventário é um procedimento legal que tem como objetivo listar todos os bens deixados pelo falecido, incluindo imóveis, veículos, contas bancárias, investimentos e outros.

É importante destacar que esse processo é necessário para garantir a divisão justa dos bens entre os herdeiros e evitar conflitos futuros.

Além disso, o inventário também é fundamental para regularizar a situação jurídica do patrimônio deixado pelo falecido, permitindo que os herdeiros possam vender ou transferir esses bens.

A ausência do inventário pode gerar problemas graves no futuro, como disputas judiciais entre os herdeiros e até mesmo a perda de direitos sobre os bens deixados pelo falecido.

Por isso, é fundamental realizar o inventário após a perda de um ente querido.

Como fazer um inventário após a perda de um ente querido?

Fazer um inventário após a perda de um ente querido pode ser um processo complexo e burocrático. É necessário reunir toda a documentação necessária, como certidão de óbito, documentos dos bens deixados pelo falecido, além de pagar as taxas e impostos devidos.

Para isso, é recomendável contratar um advogado especializado em inventários ou um contador para ajudar nesse processo.

O primeiro passo é abrir o processo de inventário em cartório ou em vara judicial especializada, apresentando toda a documentação necessária.

Em seguida, é preciso avaliar os bens deixados pelo falecido e definir como será feita a divisão entre os herdeiros.

Após essa etapa, é necessário registrar a partilha de bens em cartório ou em juízo. Todo esse processo pode levar meses ou até anos para ser concluído e pode contar com uma assinatura eletrônica urcompany para agilizar o processo de quem mora longe.

Como é o processo de partilha de bens após o inventário?

Após a conclusão do inventário, é iniciado o processo de partilha de bens entre os herdeiros. Esse processo pode ser feito de duas formas: extrajudicialmente ou judicialmente.

A partilha extrajudicial é mais rápida e menos burocrática, mas só é possível quando todos os herdeiros são maiores e capazes e não há menores envolvidos na partilha.

Além disso, é necessário que haja consenso entre os herdeiros sobre a divisão dos bens. Já a partilha judicial é necessária quando há conflitos entre os herdeiros ou quando um dos herdeiros é menor ou incapaz.

Nesse caso, o juiz irá definir como será feita a divisão dos bens, levando em consideração as regras da lei. Em ambos os casos, é importante contar com a assessoria de um advogado especializado para garantir que a partilha seja feita de forma justa e sem problemas futuros.

Em resumo, o processo de partilha de bens após a perda de um ente querido pode ser longo e burocrático, mas é fundamental para garantir a divisão justa dos bens entre os herdeiros e evitar conflitos futuros.

Por isso, é importante buscar ajuda especializada para realizar a abertura do processo do inventário até a posterior partilha de bens. Com a assessoria adequada, é possível concluir esta etapa tão importante na vida de uma família de forma mais tranquila e segura.

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Guilherme Carvalho

Advogado com atuação em Direito Penal, Civil e Trabalhista. Bacharel em direito na Faculdade Autônoma de Direito e Pós-graduação em Direito Contratual na Faculdade Metropolitana.

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