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Realizar recrutamento e seleção já é um grande desafio. No entanto, tentar garantir as necessidades da empresa e ainda assegurar a diversidade e inclusão nestes processos, é ainda mais desafiador.

Muitas organizações não sabem por onde começar, ou melhor, a questão é o que fazer de diferente para ter recrutamentos considerados inclusivos – que são aqueles que incluem pessoas de grupos minoritários (compostos por pessoas com deficiência, de diferentes gêneros, raças, orientações sexuais, origens sociais e cor de pele). 

O preceito da diversidade, segundo especialistas, deve ser usado desde o anúncio da vaga até na rotina de trabalho dos colaboradores. Ou seja, de nada adianta ter uma seleção abrangente se sua empresa não tem estrutura para garantir a segurança física e mental dos colaboradores em geral.

Para ajudar empresas de todos os portes e segmentos, explicaremos como esse recrutamento funciona e como aplicá-lo quando se está em busca de novos talentos. 

Acredite, essa é uma grande oportunidade para os dois lados: para a empresa e para o novo profissional.

Entenda!

O que este artigo aborda:

Processos seletivos inclusivos: o que são? Como funcionam?
Processos seletivos inclusivos: o que são? Como funcionam?
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Processos seletivos inclusivos: entenda como funcionam!

Não dá para negar que houve um avanço na discussão sobre diversidade dentro das organizações no mundo inteiro. 

No Brasil, cada vez mais organizações tornam essa uma prioridade no dia a dia de trabalho – o que é muito importante para as minorias, dado que os processos inclusivos aumentam as oportunidades de emprego para pessoas de diferentes perfis e gêneros.

Além de contratar essas pessoas, empresas que se preocupam com a diversidade devem ter posicionamento e praticar ações internas que proporcionem um ambiente corporativo respeitoso e agradável.

Ou seja, mais do que contratar, as organizações devem voltar suas atenções para tornar o local mais inclusivo, com políticas claras para que ninguém possa agir contra esse valor tão importante. 

Como dissemos, esses processos são fundamentais para ambos os lados. Para as minorias, é relevante para amenizar as dificuldades da falta de oportunidades de emprego no mercado. Por outro lado, as empresas que realizam recrutamentos e seleções com base na pluralidade geram impactos diretos e significativos internamente e na sociedade – desde que isso seja feito pelos motivos corretos e não por publicidade ou obrigatoriedade de certas leis, é claro.

Além disso, as organizações podem trabalhar melhor a imagem da organização perante o público consumidor. Também melhora sua visibilidade como marca empregadora e se torna uma opção de trabalho para aqueles talentos, que valorizam escolhem empresas com bom posicionamento é favorável à diversidade, assim é possível montar equipes extremamente qualificadas, com diferentes visões, qualidades e perspectivas que se complementam para gerar os melhores resultados.

A seguir, entenda como implementar processos seletivos inclusivos na sua empresa. Não há uma fórmula mágica, mas conseguimos te dar algumas dicas que vão facilitar esse processo.

O primeiro passo – e talvez um dos mais importantes – já foi feito quando você começou a procurar informações sobre como aumentar a diversidade da organização. Confira algumas sugestões.

Construa uma política de diversidade dentro da organização

Isso significa que a empresa deve construir um ambiente organizacional receptivo e livre de preconceitos, isso pode ser feito através de oficinas de conscientização, propor diálogo e estabelecer um comitê de diversidade, com pessoas que realmente tenham conhecimento sobre o assunto, se necessário, busque auxílio fora da organização para se preparar internamente. De nada adianta contratar pessoas de diferentes perfis se o ambiente não está preparado, e o pior cenário pode acontecer com profissionais intolerantes, que poderão causar constrangimento aos novos colaboradores e gerar para a empresa processos trabalhistas.

Caso algo do tipo aconteça, a empresa deve se posicionar e tomar as atitudes necessárias o quanto antes. Nesse caso, também faz sentido elaborar um manual da diversidade. Assim afirmará seu posicionamento para construir um ambiente mais agradável, respeitoso, sem preconceito e bem diverso.

Além disso, a organização deve oferecer as mesmas oportunidades internamente a todos (sem demonstrar preferência, preconceito ou qualquer outra ação discriminatória).

Com isso bem estabelecido na marca, é hora de começar a recrutar essas pessoas e abrir processos seletivos focados na diversidade. 

Como anunciar as vagas de emprego

O processo inclusivo deve começar logo na divulgação das vagas de emprego. Neste quesito, há algumas questões importantes.

Exemplo: ao invés de colocar que a vaga é para engenheiros químicos, o mais indicado é escrever que a oportunidade é para pessoas formadas em engenharia química. 

Pode parecer detalhe, mas é uma forma de deixar ampliar o alcance do anúncio. 

A arte de divulgação, caso seja feita em redes sociais, deve ter um design que dê a impressão de uma empresa inclusiva e evitar usar pessoas com características do “padrão” estabelecido como meta de estética pela indústria da beleza.

Sobre a descrição, é importante evitar solicitações específicas que podem ter viés discriminatório – como algumas relacionadas ao nível de formação do candidato, experiência em determinadas atribuições, entre outras.

Uma dica legal é diversificar as plataformas em que os anúncios de vagas são veiculados. Se insistir apenas em uma, talvez terá somente um único perfil de candidatos.

Uma outra forma de atingir cada vez mais pessoas é optar pelas redes sociais. É uma ótima alternativa para aumentar o alcance das vagas.

Formas de entrevistas diferenciadas

Uma das alternativas utilizadas para aumentar a diversidade das empresas é realizar processos seletivos e entrevistas às cegas. Isto é, no currículo, por exemplo, não exija o cabeçalho cheio de informações pessoais (como idade, gênero, endereço e outros).

Então, os documentos são apresentados aos gestores sem esses dados. Assim, eles analisam as qualificações da maneira mais imparcial possível. Depois, como apresentamos, é importante manter as políticas de diversidade dentro das empresas, com uma educação continuada sobre o assunto, além dos recrutamentos.

É preciso implementar mudanças e garantir que todas as pessoas se sintam bem, seguras e confiantes dentro da empresa. Esse é o ponto mais importante!

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