Revista Portal Útil

O Brasil tem um grande histórico de jogadores na população, isso ficou ainda mais evidente com a 9ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB). Foram entrevistadas 13.051 pessoas, entre 11/02 até 07/03 de 2022, e os dados obtidos foram que cerca de 74,5% das pessoas consultadas jogam algum tipo de game.

Isso se traduz em 3 a cada 4 brasileiros jogando algum tipo de jogo eletrônico. Isso é um crescimento de 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, ficando em 72% da população consumindo essa forma de entretenimento.

O que este artigo aborda:

Mulher jogando no computador
Mulher jogando no computador
Pin It

Mulheres no mercado gamer

Com essa pesquisa, vemos que as mulheres estão ganhando cada vez mais espaço no mercado de jogos, sendo 51% das pessoas entrevistadas, dominando o mercado mobile com 60,4% do público.

Um ponto interessante para se considerar, é de que apesar de as mulheres serem maioria no mercado de jogos, elas não costumam se considerar gamers. Ainda segundo dados da pesquisa, somente 45,1% das entrevistadas assumiram a alcunha. Entre os homens, este número sobe para 55,6%.

Grande parte disso se deve ao fato de que a maior parte do público feminino está concentrado nos jogos mobile, e a visão de uma pessoa “gamer” está fortemente ligada a um indivíduo que consome conteúdos desse mercado através de consoles ou de computadores, como o conhecido pc gamer.

Já entre os homens, sendo 49% dos entrevistados, 63,9% preferem consumir conteúdos voltados para este mercado através de consoles, e 58,9% por computadores, por isso, os homens têm mais facilidade de se considerarem gamers.

Classe social

Analisando esses números, podemos ver que a classe média (B2, C1 e C2) representa 62,7% do público gamer brasileiro. Dos entrevistados que pertencem a essa parcela do público, 19,1% preferem jogos de console, 14,3% computadores, e somente 9,4%, buscam os smartphones para consumir esse tipo de conteúdo.

As outras classes sociais apresentam números bem menores, por exemplo, a classe A representa somente 13,5% do público gamer, seguido da classe média alta, com 12,3%, e a classe D e E, com somente 12,3%.

É interessante notarmos uma inversão de cenário quando olhamos para o mercado gamer direcionado para classes sociais mais baixas, como a D. Segundo a pesquisa, 15,2% dos entrevistados procuram jogos de smartphone para se entreter, enquanto 5,8% usam o console, e 5,4% computadores.

Destes números, o que podemos notar é que o padrão de consumo de cada público gamer se altera conforme o seu poder aquisitivo. Perceba quanto menor for a classe social do usuário, mais ele irá buscar formas de consumir produtos deste mercado que se adequem a sua realidade, e equipamentos mais acessíveis no seu dia a dia.

Faixa etária

Segundo a pesquisa, apesar da grande maioria dos gamers se concentrarem na faixa etária entre os 16 e 29 anos, os percentuais são bastante equilibrados. Podemos pegar o exemplo das pessoas entre 30 e 34 anos, que representam 12,9% dos jogadores brasileiros, enquanto os de 35 a 39 são 11,2% do público entrevistado.

Isso mostra que o mercado de games está mais pulverizado e agradando diferentes tipos de públicos. O que acaba sendo ótimo para o setor, já que só no país os jogadores consumiram US$ 2,5 bilhões em produtos e serviços no ano passado, de acordo com a Newzoo.

Etnia

A pesquisa ainda aponta que a grande maioria dos gamers brasileiros atualmente é composta por pretos e pardos, com 49,4% da parcela da população. Os brancos seguem com 46,6%.

Plataforma predileta

Mesmo com a qualidade maior e mais opções de jogos, a plataforma que despontou como a preferida dos usuários foi o smartphone com 48,3% dos entrevistados, seguidos dos consoles com 20,0%.

Dentro desta pesquisa, também são considerados os computadores e notebooks, com 15,5% e 7,8%, respectivamente. Porém, caso eles pertençam a somente uma categoria, os PCs assumem uma segunda posição com 23,3%.

Os consoles portáteis apresentam um número extremamente baixo, se comparado com as outras opções apresentadas para os usuários, somente 2,6% usam esse tipo de equipamento como forma de entretenimento gamer.

Isso pode ser traduzido para a forma como os brasileiros têm visto cada vez mais o smartphone como um meio prático de entretenimento, levando em conta o preço de outros aparelhos que teriam o mesmo destino, porém, bem menos versáteis.

Local preferido para jogar

A pesquisa ainda perguntou para os entrevistados qual o melhor lugar para jogar. Segundo eles, 95,4% consideram que o local ideal é em casa, seguido de 27,1% na casa de amigos, parentes, ou afins, 14,4% se deslocando de um ponto A, para um ponto B, e por último, somente 13,6% gostam de jogar perto do local de trabalho.

Essas respostas indicam que as pessoas se sentem mais confortáveis em aproveitar a experiência de um bom jogo, em lugares que eles consideram mais acolhedores e isso costuma se traduzir em suas residências, ou então de amigos.

Artigos relacionados:

Este artigo foi útil?

Agradeçemos o seu feedback.

Outros Artigos

Consórcio de estética: entenda como funciona?

Em primeiro lugar, o Brasil é um dos países que mais faz cirurgias plásticas. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgados em dezembro de 2019, foram […]

*/ ?>
whatsapp sharing button
facebook sharing button
pinterest sharing button
twitter sharing button
sharethis sharing button

Pode ser do seu interesse