Revista Portal Útil

Uma pesquisa realizada pela Serasa Experian apontou que a independência financeira é um fator forte para motivar as mulheres ao empreendedorismo. Esse aspecto motivacional é o que guia 40% das mulheres que empreendem em seu próprio negócio, enquanto quase 30% se guiam pela flexibilidade de tempo que isso proporciona. Quase um quarto das mulheres ainda se move por acreditar no que faz, e mais de 20% sonham em ter uma renda complementar.

Entre as mulheres que empreendem, o levantamento também mostrou que mais da metade delas já conquistou sua independência financeira e quase 60% delas vivem totalmente de seus negócios. Foram ouvidas quase 500 mulheres empreendedoras no país que atuam em micro, pequenas e médias empresas, além de autônomas, trabalhadoras informais e profissionais liberais trabalhando por conta própria.

Já de acordo com o Sebrae, as mulheres lideram mais de 10 milhões de empreendimentos no Brasil. Por volta de 35% dos negócios são liderados por mulheres. A maioria delas está à frente de empresas que atuam no setor de serviços. Quanto à escolaridade das mulheres que empreendem, quase 70% delas têm o ensino médio completo.

A pandemia impulsionou as mulheres a buscar atuar em negócios próprios. Diante da crise causada pela pandemia do coronavírus e com a falta de vagas de trabalho, muitas brasileiras resolveram empreender. As mulheres conseguiram enxergar na dificuldade uma oportunidade de levar adiante suas empresas, seja como renda principal ou uma renda extra.

Para as mulheres que querem começar o seu próprio negócio, é bom se informarem, antes de tudo, sobre qual tipo de empresa é a melhor opção. Ser uma Microempreendedora Individual (MEI) vale a pena para quem tem um faturamento anual de até R$ 81 mil. É preciso, no entanto, verificar se a atividade exercida se enquadra na lista de possibilidades do MEI.

Criar um negócio próprio é especialmente importante para as mulheres sem filhos, pois é mais provável que elas enfrentem problemas com a promoção ou com um aumento de salário no trabalho, de acordo com o ResumeLab BR.

Já a Empresa Individual (EI) é outra opção parecida com o MEI, mas permite um faturamento superior. Enquanto o MEI só pode empregar um funcionário, o EI não tem restrições quanto ao número de pessoas que pode empregar. É importante entender também a tributação de cada uma delas para que se escolha a melhor forma de operar.

A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), por sua vez, também não necessita de sócios, e uma única pessoa pode ser responsável pelo negócio. É preciso, no entanto, investir um alto capital social nesse tipo de empresa para começar. Nesse caso, não há distinção entre o patrimônio de pessoa física com o de pessoa jurídica como não acontece nos casos a seguir.

A Sociedade Limitada (LTDA) necessita de mais de um sócio para funcionar. A maioria dos empreendedores que possuem sócios escolhe esse tipo de empresa para operar. O contrato social que se elabora determina as funções e responsabilidades de cada um dos sócios. Também existe a Sociedade Simples, que é para quem exerce atividades intelectuais, como, por exemplo, advogados, médicos, dentistas e arquitetos.

As mulheres podem começar do zero com os seus negócios mesmo que não tenham capital para investir. É possível usar um simulador online de empréstimo para prever um investimento inicial no negócio. O importante é acreditar em um sonho e trabalhar para que ele se torne realidade, há uma série de incentivos para quem está começando. Um bom plano financeiro mesmo na forma de empréstimo é essencial para dar o pontapé inicial no empreendedorismo.

Um plano de negócio se faz necessário para que se demonstre a viabilidade da nova empresa. Nele, se coloca os objetivos e as estratégias para que sirva como base da administração do negócio. Com uma visão geral, dá para entender os principais desafios que estão por vir. É preciso fazer uma análise de mercado detalhada, ter um plano de marketing eficiente, além de um bom plano operacional e financeiro.

Nunca é tarde para empreender, desde que faça o que gosta e analise o mercado. A união de um bom conceito com um excelente planejamento faz o negócio ir adiante. É fundamental também verificar o que está dando certo e o que pode ser melhorado para aprender tanto com os acertos quanto com os erros. Uma boa administração do tempo também é de extrema importância, assim como uma rede de apoio que possa contar.

Para as mulheres que têm vontade de empreender, mas não querem largar seu emprego, é possível começar o negócio em paralelo e colocar energia nele nas horas vagas. Muitas brasileiras começam assim, até criar bases sólidas para que possam viver somente de seu negócio. Uma empresa que começa pequena na sala de casa pode vir a crescer e virar um grande negócio no futuro. É necessário que as mulheres acreditem em si mesmas e não tenham medo do julgamento. Se um primeiro negócio não der certo, não é necessário desanimar, pois com mais experiência pode levar outra ideia adiante com sucesso.

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A redação da Revista Portal Útil é formada profissionais com vasta experiência em diversos setores de atuação.

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