É fato que, quanto mais usamos alguma máquina, maiores são as chances dela acabar quebrando eventualmente.
Com um carro não é diferente, e, independentemente da marca ou da categoria, existem diversos componentes que vão se desgastando com o tempo, até chegar ao ponto de prejudicar outros elementos do veículo, quando não recebem a devida atenção.
É por isso que a manutenção preventiva automotiva é tão importante, pois essa simples revisão pode evitar muitos prejuízos no futuro.
A manutenção preventiva automotiva funciona como o “check-up de um veículo”, ou seja, o hábito de levá-lo a uma oficina de tempos em tempos para garantir que esteja tudo certo e funcionando em boas condições.
O tempo médio entre uma revisão e outra depende do automóvel, pois cada um possui uma indicação específica, de acordo com a duração das suas peças. Essa informação está disponível no manual do fabricante, então não deixe de conferir previamente.
Contudo, a cada 10 mil quilômetros rodados ou a cada seis meses, em geral, é indicado fazer a revisão veicular.
O que este artigo aborda:
- Como a manutenção preventiva automotiva funciona?
- Pneus
- Fluido de freios
- Suspensão
- Óleo
- Proteção adicional
Como a manutenção preventiva automotiva funciona?
É preciso ter em mente que manutenção preventiva não é a mesma coisa que manutenção corretiva. Você não deve esperar seu carro apresentar algum defeito para levá-lo a uma oficina, pois a ideia de prevenir é justamente corrigir qualquer probleminha antes que ele se torne algo muito maior.
Por isso, esse é um hábito que deve virar rotina na vida de quem tem veículo próprio, principalmente quando é seminovo, já que possui um histórico mais extenso de atividade.
No caso de automóveis 0 km, ainda é preciso fazer as revisões obrigatórias, que buscam por problemas de fábrica.
O processo é um tanto simples e envolve apenas a verificação da integridade de cada componente do carro, dos mais simples aos mais complexos.
Além disso, o mecânico verifica se alguma peça está gasta ou com mau funcionamento e, em caso positivo, recomenda a substituição, mas nem sempre isso é necessário.
Também é válido citar que a vida útil dessas peças é totalmente relativa, então, além da sua duração média, é preciso levar em consideração a forma como o motorista dirige, possíveis acidentes e outros fatores.
Uma direção imprudente pode prejudicar diversos componentes precocemente, por isso dirigir com cautela acaba sendo benéfico tanto pela segurança quanto pela economia.
Abaixo listamos tudo que é verificado em uma manutenção preventiva automotiva e quando é necessário fazer a troca. Confira:
Pneus
Os pneus são um dos componentes mais básicos de um veículo e também um dos primeiros elementos que são checados.
Essa seria uma vistoria mais simples, na qual o mecânico apenas confere se eles estão gastos demais e se é necessário substituí-los por novos.
Também é realizada uma calibração rotineira e, caso qualquer outro componente do veículo seja trocado, um novo alinhamento também.
Pneus “carecas” podem fazer o carro derrapar em dias de chuva, colocando não só o motorista, mas outras pessoas em risco.
É até recomendado que a revisão dos pneus seja realizada com mais frequência que a manutenção preventiva automotiva, por garantia.
Fluido de freios
O fluido de freios é outro item que não pode passar batido em nenhuma manutenção preventiva. Esse líquido é responsável por manter o sistema hidráulico de frenagem funcionando corretamente, ou seja, os freios dependem dele.
Com o tempo, esse fluido tende a secar, e o carro não consegue mais frear com a mesma eficiência e instantaneidade de sempre, algo extremamente perigoso.
É recomendado que esse fluido seja trocado uma vez por ano, mas o mecânico também se encarrega de verificar cada componente dos freios individualmente, o que inclui discos, pastilhas e tambores.
Logo, é necessário que tudo isso esteja funcionando perfeitamente para evitar acidentes.
Suspensão
É natural que todo veículo sofra um desalinhamento com o passar do tempo, algo muito difícil de notar por conta própria.
Isso afeta a direção do automóvel, tornando desconfortável dirigir e diminuindo a segurança do motorista.
Caso a manutenção preventiva automotiva seja realizada regularmente, dentro do prazo recomendado, a pessoa não precisará se preocupar com esse tipo de problema.
Um veículo desalinhado costuma ficar com o volante mais duro, dificultando na hora de manobrar. O sistema de frenagem também é afetado, em alguns casos aumentando a distância do contato ao pisar no pedal.
Uma forma de verificar se o seu carro está desalinhado é soltar a mão do volante por alguns instantes quando estiver andando em uma estrada reta; caso o veículo comece a pender para um dos lados sozinho, é um sinal de que está irregular.
Óleo
O óleo é responsável por lubrificar e limpar o motor, removendo as impurezas que podem afetar seu desempenho.
A troca do líquido deve ser feita regularmente, com mais frequência do que as manutenções preventivas, então o mecânico também verificará o nível e fará a substituição como forma de rotina.
Além do óleo, também é sempre importante verificar o estado do filtro, pois não adianta trocar o líquido quando seu recipiente está sujo.
Trata-se de um procedimento simples, mas de extrema importância, pois não se atentar a esse detalhe pode fundir o motor, causando um prejuízo de aproximadamente dois terços do valor original do veículo.
Existem outros líquidos que também devem ser substituídos nessas manutenções, como a reposição do tanque de água do radiador, por exemplo.
Proteção adicional
O motorista ainda tem a possibilidade de adicionar alguns recursos extras para proteger o seu veículo, como é o caso do protetor de para-choque. Essa seria uma peça opcional que ajuda a proteger a parte dianteira do veículo de sofrer danos em possíveis colisões, absorvendo o impacto para si.
Geralmente, são fabricadas com o mesmo material do automóvel e se encaixam com seu design, parecendo um componente que já veio instalado de fábrica.
Esses protetores previnem arranhões e amassados de pequenas batidas, mas não conseguem conter o impacto de acidentes maiores, sendo uma forma de manter a lataria do carro intacta.
Existem modelos dianteiros e traseiros, então com certeza vale a pena fazer esse investimento para reduzir ainda mais quaisquer riscos de prejuízo.
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