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A relação médico-paciente deve ser tratada com atenção, principalmente por parte dos profissionais. Somente com cuidado e dedicação, é possível estabelecer vínculos que refletirão ao longo do tratamento. 

Mas a confiança é algo que se conquista e depende de inúmeros fatores. Um dos aspectos mais importantes é a experiência e conhecimento que transmitem confiança. Daí a necessidade de sempre estudar e se especializar.

Nesse sentido, os cursos de cannabis medicinal são um destaque do momento. Médicos de várias áreas estão se especializando, em busca de tratamentos mais eficazes para seus pacientes.

Obviamente, esse é apenas um dos pilares dessa relação. A seguir, você descobre como melhorar a sua relação com seus pacientes. Confira!

O que este artigo aborda:

Médica conversando com um paciente homem
Médica conversando com um paciente homem
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Qual a importância da relação médico-paciente?

Não há dúvidas de que a medicina está em seu melhor momento. São inúmeros estudos, tecnologias e descobertas que ajudam a salvar e a prolongar vidas.

Porém, nem só de tecnologias e estudos a boa prática da medicina é feita. É preciso que os profissionais da área entendam a importância da relação médico-paciente. Afinal, ela é imprescindível para o sucesso de tratamentos.

Em síntese, para garantir o sucesso dos procedimentos indicados para cada caso, é necessário que haja confiança, respeito e empatia por parte dos médicos. Além disso, deve-se levar em consideração as observações feitas pelo paciente em relação à evolução do tratamento.

Quando o profissional tem noção da importância de estabelecer vínculos e criar laços verdadeiros com seus pacientes, os imprevistos são facilmente superados. Ou seja, o tratamento flui melhor e a comunicação é eficaz.

Como melhorar a relação médico-paciente?

Melhorar e aprimorar a relação médico-paciente depende de vários fatores. A maioria deles são simples, mas devem ser praticados diariamente. Veja alguns dos principais pontos:

Tenha empatia 

Mostrar ao paciente que entende ou que se compadece pelo que ele está enfrentando é a melhor maneira de demonstrar empatia. Aliás, ser gentil e amigável é ótimo, no entanto, ser empático é ainda melhor. 

Vale destacar que investir em melhorias em relação à humanização do contato entre médicos e pacientes não é uma iniciativa atual. Desde o início dos anos 2000, mudanças em relação à cultura do atendimento médico nacional vêm sendo implementadas. 

Um bom exemplo disso, é a Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde que foi apresentada em 2000. De lá para cá, é possível constatar melhoras, mas muito ainda pode ser feito. 

Priorize o atendimento humanizado

O atendimento humanizado deve ser a base da atuação médica. Afinal, estamos lidando com pessoas, cada uma com suas particularidades e diferenças.

O bom profissional está sempre disponível, ouve, aconselha e explica o que é necessário. Se você ainda não adotou essa estratégia, é importante pensar a respeito.

Lembre-se de que as emoções do paciente têm influência direta nos resultados do tratamento. 

Observe a resposta ao tratamento e mude, se necessário

Não há problema algum em reavaliar o tratamento indicado, com base nas reações do paciente. Numa boa relação médico-paciente, é fundamental estar atento à evolução do paciente e mudar, sempre que preciso.

Um dos maiores benefícios de investir nesse relacionamento é ter a confiança do paciente. Você poderá ouvir suas dificuldades e pensar em novas abordagens.

Para isso, estar atualizado sobre novos tratamentos e medicamentos é essencial. Isso porque, a ciência está em constante evolução sempre voltada para a melhoria da vida humana.

Melhore sua comunicação

Converse com o paciente de forma simples e direta. Use uma linguagem que todos conseguirão compreender com facilidade.

Na medicina, você vai se deparar com pessoas de todas as classes sociais. Por isso, sua linguagem deve ser de fácil compreensão, tanto para aqueles com ensino superior quanto para quem não foi alfabetizado. 

Não dificulte a vida dos pacientes com linguagem e jargões específicos da sua profissão, isso não vai agregar em nada para eles. 

Quebre o gelo, quando a situação permitir 

É comum que os pacientes estejam apreensivos e nervosos em algumas consultas. Mas, em muitos casos, o bom humor e a simpatia serão eficazes para fazer com que ele relaxe. 

Sendo assim, sempre que a situação permitir, quebre o gelo e sorria. Isso estimula o paciente a fazer o mesmo e iniciar um diálogo proveitoso e respeitoso.

Seja acessível

A relação médico-paciente é feita de troca. Portanto, troque experiências e expectativas com o paciente. 

Permita que ele conte como se sente ou alguma história que faça sentido no momento. Aliás, faça o mesmo e mostre que está disponível e interessado em ajudá-lo. Enfim, não se coloque em um lugar inatingível, pois essa atitude o afastará. 

Como a tecnologia está mudando a relação médico-paciente?

Com a popularização dos smartphones, diversas situações do cotidiano foram impactadas. A relação entre médicos e pacientes é um exemplo disso.

Atualmente, é possível criar vínculos e estreitar laços com muito mais rapidez. Tudo isso graças ao envio de mensagens, e-mails e a própria telemedicina.

Nesse sentido, cumpre destacar que a telemedicina foi regulamentada em abril de 2020. Essa foi uma alternativa importante, diante da pandemia de Covid-19, mas trouxe vários impactos positivos.

Diversas especialidades passaram a atender deste modo, de clínicos gerais a psiquiatras. Isso ajudou milhões de pessoas a enfrentarem momentos difíceis, com um atendimento de qualidade e remoto.

Além disso, o uso dos aplicativos de mensagens para tirar dúvidas e até agendar atendimentos é mais um bom exemplo da interação entre medicina e tecnologia.

Conclusão

Uma boa relação médico-paciente é construída no dia a dia, com pequenos gestos que fazem toda a diferença. Quebrar as barreiras que circundam médicos e pacientes é essencial.

Como vimos, um relacionamento saudável traz benefícios para todos os envolvidos. Mas isso depende da capacidade do médico de ser confiável, o que se conquista com dedicação, estudos e empatia.

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Marcela Ferreira

Enfermeira pós graduada com especialização em traumas, urgência e emergência. 12 anos de experiência na área de saúde mental na rede SUS do município de Belo Horizonte. Atuo com criança, adolescentes, adultos e usuários de múltiplas drogas.

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